30 abril 2009

Workshop sobre o dinheiro

16 abril 2009

Pedagogia Waldorf



Os que lidam com a contação de histórias não deixam de reconhecer, e mesmo ressaltar, os benefícios para o aprendizado das crianças. Por acreditar no papel pedagógico dos contos, fábulas, lendas e mitos, há escolas em Fortaleza que já incluíram a prática na grade curricular e outras que utilizam, mesmo que não diariamente, os grupos de contadores para estimular e ensinar os estudantes de todas as idades.

A pedagoga e coordenadora pedagógica da Escola Waldorf Micael, Assunção Oliveira de Almeida, enumera que, em cada ano, que se distribui entre jardim e a 9ªsérie, há a seleção de narrativas que fazem parte da grade curricular. De acordo com Assunção, as histórias são matéria obrigatória. A exemplo, ela cita que do Jardim ao 1º ano são os contos de fadas que servem de modelos e mexem com a imaginação.

Já na série seguinte, acrescenta-se os chamados contos pedagógicos nos quais os professores elaboram as narrativas para trabalhar temáticas específicas, como agressividade, na turma. Em seguida, são inclusas fábulas e lendas, por meio das quais prioriza-se os valores transmitidos pelos personagens.

No 4º e 5º ano, os educadores valem-se dos mitos da criação do mundo que nas turmas mais velhas são relacionados com a geografia e história da sociedade. ´Os contos, de uma forma geral, trazem a vivência interna da evolução da humanidade. Cada seleção do conto está relacionada com a faixa etária, além de datas comemorativas e épocas do ano. As narrativas desenvolvem a imaginação, a criatividade, a socialização e a liderança que são exigidas no dia-a-dia. Outro ponto é que aguça a capacidade de pensar, agir e sentir", justifica.

Na opinião da pedagoga e diretora da Escola Estadual Padre Guilherme Waessen, localizada no bairro Dias Macedo, Jacira Medeiros de Camelo, ´nas séries iniciais todos os professores deveriam ser contadores de histórias´. Para ela, que com freqüência convida o grupo Era Uma Vez ao colégio, as narrativas orais tornam-se, sobretudo, um estímulo à leitura para os que não têm muito acesso. ´É uma forma de os alunos se aproximarem das histórias e se apropriarem da escrita. Para se ter uma idéia, as crianças menores que têm mais contato com os contadores são as que mais vão à biblioteca´, diz.

FIQUE POR DENTRO

Contação é indicada por pedagogia Waldorf

A Educação Waldorf tem suas bases na Antroposofia - palavra grega que significa ´sabedoria humana´. Criada em 1919, na Alemanha, a pedagogia Waldorf é embasada na concepção de desenvolvimento do ser humano, introduzida por Rudolf Steiner. Na época, Steiner - filósofo, cientista e artista austríaco - foi convidado por Emil Molt, o proprietário da Fábrica de cigarros Waldorf-Astoria, para uma série de palestras para os trabalhadores.

Como resultado, os trabalhadores pediram a Steiner que fundasse e dirigisse uma escola para seus filhos. Steiner concordou, mas colocou condições a fim de que o centro de educação fosse aberto para todas as crianças e dirigido por seus próprios professores.

Na pedagogia, o ser é apreendido nos aspectos físico, psico-emocional e espiritual, segundo as características de cada um e da sua faixa etária, buscando-se uma perfeita integração entre o pensar, o sentir e o querer.

PARA LER E CONTAR

O Segredo da Clave de Sol (Bia Bedran- Ed. Artes e Contos)
Cabeça de Vent (Bia Bedran - Ed. Nova Fronteira)
Como nasceu a alegria (Rubem Alves - Ed. Paulus)
O gambá que não sabia sorrir (Rubem Alves - Ed. Loyola)
Romeu e Julieta (Ruth Rocha - Ed. Ática)
Cachinhos dourados e os três ursos (Ingrid Biesemeyer Bellinghausen - Ed. DCL)
João Felizardo,o Rei dos Negócios (A. Lago- Cosac & Naify)
Passeio na Fazenda (Mary França - Ed. Ática)

BIA BEDRAN
Contadora de histórias, compositora, cantora, professora e mestranda em Ciência da Arte

Desde quando há o hábito de contar histórias?

No início do século XX, não havia televisão no Brasil. A família possuía outra organização. Existia o rádio em que se contavam histórias, funcionando como contadores. Os livros que circulavam eram contados por pais e mães para os que ainda não eram alfabetizados, ao mesmo tempo em que não tinha o aparelho para contar a história. Com a modernidade, o hábito é substituído pela TV e pelo computador. O brasileiro não é um povo que lê. Sempre fomos ricos na tradição oral, que hoje está mais pelo interior. Porém, no século XXI, há um renascimento da contação pelo fato de as crianças estarem mais agitadas. Nos últimos 15, 20 anos o hábito retorna por uma necessidade que a própria modernidade criou.

Qual a importância para os que ouvem e contam?

As histórias promovem grande transformação para o adulto e para a criança em formação. No adulto, há a mudança de olhares, de compreensão e de interpretação dos fatos. O contador da história faz o livro se tornar vivo e a situação vivenciada. Assim, a criança liga diretamente à idéia do conteúdo, da forma. Com os personagens, concordam, discordam, se identificam, se descobrem. Elas começam a conhecer situações que ainda não viveram. Quando acontece, se reportam. As histórias servem de exemplo de como agir e como não fazer também.

Quais habilidades são desenvolvidas?

Estimula-se a interpretação de textos, a capacidade de ouvir, que desenvolve o futuro contar. Afinal, as crianças conseguem coordenar a noção de início, meio e fim, que ajudará na hora de se expressar. Além da expressão oral, com certeza desenvolve também a capacidade de escrita . A criança atuará como leitor/escritor, pois redigirá bem sua carta e será um amante da escrita. O que falta nos tempos de hoje, uma vez que as crianças estão muito agitadas, recebem excesso de informações, assistem aos desenhos animados com ritmo acelerado. A contação estimula a concentração e o envolvimento afetivo com os pais.
Fonte: Diario on line

13 abril 2009

Curso de Ecologia Profunda

O objetivo do Curso de Ecologia Profunda é o enriquecimento cultural, desenvolvimento da mente e o despertar da consciência ecológica profunda nos participantes.



O curso é dedicado a todas as pessoas que buscam o autoconhecimento, ou seja, a compreensão da ecologia interior e exterior, fornecendo uma visão ampla da Vida.



Os conteúdos são estudados dentro de uma perspectiva transdisciplinar, integrando ciência, cultura, religião, arte, política, ecologia e vida interior.

Os temas abordados são:



- Filosofia: consciência, metafísica, sentido da vida;

- Ética, Política e Direito: moral, bioética, ecoética, exercício de cidadania, governo de si, dinheiro e poder, liderança, espiritualidade e política;

- Psicologia: história, parapsicologia, neurolinguística, psicologia junguiana (alquimia, simbolismo, sonhos), psicologia transpessoal;

- Física Contemporânea: ciência e religiosidade, física quântica;

- Antropologia: cosmogênese, antropogênese, cultura indígena, xamanismo, mitologia, civilizações antigas, sociedades secretas, iniciação, ascensão;

- Religiões: Cristianismo, Judaísmo, Islamismo, Zoroastrismo, Hinduísmo, Bramanismo, Taoísmo, Budismo, Zen, Espiritismo, Confucionismo, Xintoísmo, Sufismo, Baha’i;

- Sociologia: civilização futura, movimentos filosóficos;



- Agroecologia e Saúde: Agricultura e Meio Ambiente (percepção ambiental, ecologia profunda, agrofloresta, agricultura orgânica, biodinâmica, permacultura); Saúde Integral (sistemas tradicionais de cura, fitoterapia, homeopatia, medicina antroposófica, tipos de alimentação);

- Yoga; Tai-chi-chuan;



- Desenvolvimento Artístico.



INFORMAÇÕES E INSCRIÇÃO:



1. O curso é exclusivamente via internet, através do envio mensal de textos e apostilas e criação de grupo para troca entre os participantes. A duração aproximada do curso é de 16 meses consecutivos.



2. Emitimos certificado para os interessados, desde que estejam em dia com as tarefas que serão solicitadas e com as contribuições, cujo valor mínimo é de R$10,00 mensais. Ao término do curso será verificado o valor de confecção do certificado com entrega via correio e assim que for feita a contribuição, enviaremos o diploma.



3. Os recursos arrecadados são destinados à manutenção dos trabalhos e construção de Núcleos de Atividade Criativa cultural e ecológica em locais campestres reservados.



4. Para se inscrever, é necessário o preenchimento e envio dos dados abaixo, juntamente com o comprovante de depósito (scaneado ou fotografado) para aipemg@gmail.com



Banco do Brasil, Agência 0032-9, Conta Poupança 52.914-1, Variação 01

Titular: Tatiana Regina Sandy Reis – CPF 032.382.526-58



5. O curso inicia-se em Maio.



Curso de Ecologia Profunda - CEP - Inscrição

Nome Completo:

Data de Nascimento:

Cidade: Estado:

Endereço Eletrônico: Confirmação de endereço eletrônico: Telefone:

Escolaridade: Área de atuação:

Como ficou sabendo do curso? Qual a sua expectativa com relação ao Curso de Ecologia Profunda ?



Estamos à disposição.



Em Paz,

TATIANA REGINA SANDY REIS

Cirurgiã-Dentista/ Clínica Geral, Terapia Neural e Odontologia Neurofocal

Relaxamento Terapêutico/ Recondicionamento mental

Especialista em Agricultura Orgânica/ Biodinâmica

Coordenadora do Curso de Ecologia Profunda



aipemg@gmail.com



SOLICITAMOS O FAVOR DE DIVULGAREM PARA SEUS CONTATOS

05 abril 2009

A Luz e a Sombra na Alma Humana

ATENÇÃO: Tivemos que alterar a data e o local da Oficina, o que tornou o preço mais em conta.

Workshop baseado nos dois primeiros trabalhos de Hércules, a luta contra o leão de Nemeia e contra a hidra de Lerna, que retratam a alma humana em suas características de luz e sombra.
  • Como é o leão dentro de mim? Como ele age e reage?

  • Que leões eu enfrento na minha vida?

  • Como eu lido com minha agressividade? Como eu lido com a agressividade dos outros?

  • Como são meus impulsos sociais e anti-sociais?

  • O que representam as cabeças da hidra na minha vida?

  • Quais são as sombras que preciso levar à luz para retirar sua força?

Trabalharemos com aquarela, argila, danças circulares e outras vivências em grupo.


Quem coordena?

Rosângela Cunha, Psicóloga, Gestalt-terapeuta e Terapeuta Biográfica

Marcelo Guerra, Médico Homeopata e Terapeuta Biográfico

(Formação Biográfica - Minas Gerais - Escola Livre de Formação Biográfica
Membro do International Trainers Forum em conexão com a General Anthroposophical Section of the School of Spiritual Science do Goetheanum - Dornach/Suiça.)

Quando e onde?

De 24 a 26 de julho, no Retiro das Rosas, em Ouro Preto.

Quanto? Os preços incluem estadia em quartos duplos, com alimentação no período do workshop. A inscrição é efetivada com o depósito da primeira parcela.

  • R$520,00 ou 4X R$130,00.

Mais informações e inscrições:

Rosângela: (31)8532-2217ou (32)8887-8660 santana@terapiabiografica.com.br

Marcelo: (22)9254-4866 ou (21)7697-8982 marceloguerra@terapiabiografica.com.br
www.daobiograficos.com.br

01 abril 2009

Euritmia e não eurritmia

A B R E – Associação Brasileira dos Eurítmistas

Rua DA Fraternidade no. 156/168 – CEP: 04738 – 020 -
São Paulo – SP – CNPJ: 02.251.614/0001-71
São Paulo, fevereiro de 2009

CARTA ABERTA AOS AMIGOS DA EURITMIA NO BRASIL


Aos leitores, tradutores, divulgadores, editores,
Apreciadores DA euritmia e aos antropósofos em geral:

Nós, euritmistas do Brasil, vimos através desta Carta aberta, divulgada pela ABRE – Associação Brasileira dos Euritmistas, expor ao público brasileiro uma decisão tomada por alguns de nós quando viemos para
cá, em 1988, implantar a Euritmia, decisão esta que foi acatada pelos
Euritmistas que se radicaram e/ou se formaram no Brasil desde então. Trata-se do Nome por nós adotado para essa arte no Brasil.
Desde a fundação DA Escola Higienópolis em 1956, em São
Paulo – a atual escola Waldorf Rudolf Steiner – essa arte, matéria curricular inserida no escopo pedagógico DA escola, foi chamada de EURITMIA.
Desconhecemos a origem dessa tradução, mas esse foi o Nome dado a ela desde o início das atividades ligadas à Antroposofia no Brasil.
Assim sendo, alguns de nós que haviam crescido com esta forma de nomear a arte eurítmica, e que, anos mais tarde, se tornaram seus representantes, adotamos conscientemente o Nome EURITMIA, e não EURRITMIA.
Embora alguns dicionaristas brasileiros registrem a palavra eurritmia,
Lembramos que a maioria não deixa de abonar a palavra euritmia (vide Houaiss e Aulete, dicionários eletrônicos). Já o Dicionário DA Língua Portuguesa
On-Line (DLPO), desenvolvido pela prestigiada empresa portuguesa Priberam, especialista na área linguística, só reconhece o termo
Euritmia (vide www.priberam.pt/ ). Vale lembrar que o Vocabulário Ortográfico DA Língua Portuguesa, principal documento de registros lexicais organizado pela ABL (Academia Brasileira de Letras), que define as regras ortográficas oficiais, registra as duas opções, euritmia e eurritmia (vide www.academia.org.br.

De qualquer modo, hoje, 21 anos mais tarde - tendo em nosso corpo de
Profissionais inúmeros colegas DA área, entre pedagogos, artistas e
Terapeutas; tendo formado no Brasil 4 turmas de novos euritmistas; tendo uma Associação que nos representa pública e juridicamente - sentimos que devemos e queremos adotar a opção euritmia, Nome que damos à nossa arte desde sua
realização no Brasil, baseados em três justificativas.
A primeira e mais importante é a experiência íntima, artística e DA natureza dos próprios gestos eurítmicos que nós, euritmistas, experimentamos no efeito do fonema [R] forte ou (RR), que nos parece exagerado e dissonante quando antecedido pelo ditongo eu. Essa combinação pode ser usada em português a partir de um ponto de vista intelectual, considerando exclusivamente a origem latina, romana do termo (o radical ritmo, com [R] forte), mas não essencial e artístico, muito menos eurítmico (e esta arte é muito mais grega do que romana!...).
Outras duas razões que corroboram nossa decisão requerem conhecimentos aprofundados de filologia e fonologia. Numa visão simplificada, podemos dizer que: o prefixo grego eu é, na sua língua de origem, dito "fraco" e por isto não pede a duplicação da consoante que o segue, em palavras em que isto seria normal, como ocorre com o prefixo "forte" A. Daí ARRITMIA, mas EURITMIA. Além disso, o u e o i, finalizando ditongos, abrandam o encontro vocálico (não à toa esses ditongos são classificados de decrescentes) e evitam a sequência vibrante, velar, forte do RR, sequência essa extremamente desarmônica. O fato é que, em Português, com exceção de raríssimos termos científicos, não existem palavras com RR e, aliás, nem com SS após ditongo decrescente: Cairo, paira, beira, feira, maneira, loira, uirapuru, áurea, europeu, neurastênico, couro, dourado, loura, ouriço, etc, e coice, ouço, louça, etc.
A título de experiência, convidamos o leitor a pronunciar os vocábulos
acima citados, substituindo o [r] brando pelo [R] forte.
Como se pode observar, a palavra eurritmia, além de desrespeitar a
essência dessa arte, seria uma aberração ortográfica e sonora.
Baseados nestes argumentos é que nós, representantes desta arte no Brasil, decidimos em 1988 que ela deveria se chamar EURITMIA. Por não ser da nossa natureza, não patenteamos este nome... Mas o instituímos, e assim o divulgamos e publicamos desde então.
Dadas algumas incidências recentes, inclusive em publicações de obras
ligadas à Antroposofia, e o uso do termo EURRITMIA por parte de pessoas ligadas ao trabalho antroposófico, que é o berço DA Euritmia, revimos esta decisão em nossa última assembleia geral da ABRE, em 4
de fevereiro de 2009, e achamos por bem reiterar nossa decisão e torná-la pública através desta carta aberta.
Àqueles que, ainda assim, não estiverem convictos dos nossos argumentos, pedimos a gentileza de respeitarem e divulgarem a escolha
de seus representantes no Brasil, adotando o nome EURITMIA, se necessário como Nome fantasia.
Atenciosamente,
Os euritmistas do Brasil
ABRE - Associação Brasileira dos Euritmistas